A Vingança das Flores
As flores me olham quando eu passo,
Balançam suas leves cabeças e riem,
Em sinal de desaprovação:
-"Estúpida criatura humana,
Nem és capaz de cumprir uma promessa
Que há tanto tempo, fizeste a ti mesma!"
Então, eu as colho em um buquê bem apertado,
E as amarro, todas juntas em um vaso
Que coloco em algum canto escuro da sala.
Penso em, mais tarde,
Brincar de mal-me-quer.
Em resposta, elas murcham.