O SILÊNCIO DOS MOINHOS
Os moinhos são as pás do tempo parado
Impulsionadas pelo nada que as transpassa
São as pás que giram em silêncio
Enquanto o mundo grita a canção do desalento
São as pás, inertes ao girar do mundo
Giram as pás do moinho
E nós, aqui, parados,
Ensurdecidos pelo incômodo silêncio,
Não nos damos conta
De que o que passa não é o vento,
Não é o tempo,
Não é a vida,
O que passa,
Verdadeiramente,
É o que vira pó:
O que passa
Somos nós.
Os moinhos são as pás do tempo parado
Impulsionadas pelo nada que as transpassa
São as pás que giram em silêncio
Enquanto o mundo grita a canção do desalento
São as pás, inertes ao girar do mundo
Giram as pás do moinho
E nós, aqui, parados,
Ensurdecidos pelo incômodo silêncio,
Não nos damos conta
De que o que passa não é o vento,
Não é o tempo,
Não é a vida,
O que passa,
Verdadeiramente,
É o que vira pó:
O que passa
Somos nós.