CONSUMADO
Sou tão feio
Portanto seu freio
Me dá vertigens
Caio sentido
Pássaros cantando
Flores se abrindo
Gota de lágrima
Criada
De antagonismo
É que falo
Um língua desde menino
Se quer por
Virgula
Em tudo que sou
Coloque ponto
E ponto depois
De começar a escrever
Esta história
Começou do fim
Não gosto de pena
Compaixão abstém
Fortalezas
É esta tua destreza
Manter fraco
Um pedaço
De qualquer ilusão
Pra ter um coração
Também fraco
Sempre esperando
Um doce pedaço
Que possa sorver
Mesmo
um gosto amargo
vai parecer afago
do velho que morre
cheio de novidades
em idades
que podiam vir-a-ser
devir a ser
impedido de ser
“trilha em macega
deixada
pra que outros
possam ver
caminhos já vivos!”