IMORTALIDADE
Como morrerás,
se o brilho dos teus olhos
está gravado em minhas retinas?
Como morrerás,
se o som do teu riso
e do teu pranto
estão gravados em meus ouvidos?
Como morrerás,
se o toque das tuas mãos
está tatuado na minha pele?
Como morrerás,
se as palavras da tua boca
fizeram ninho no meu coração?
Como morrerás,
se o teu coração pulsa
na memória dos meus sentidos?
Como morrerás,
se estás, para sempre,
vivo em minhas lembranças?
Como morrerás,
se a minha alma
e a tua alma
dançam na imortalidade
do que é infinito?