MA - PREGUIÇA

PREGUIÇA (MA)

A vida passa devagar às vezes,

Noutra é como uma catarata,

Como o tempo pode classificar,

Pelos amores ou pelas dores?

Mergulho no Rio Preguiça,

Nado sem presa em suas águas,

Lembro com preguiça da vida,

Sinto, penso e boio no rio,

Nos momentos que sobrevivi

E apenas deixei de viver.

Penso nos meus amores passados,

Nas dores que foram geradas,

Nas cicatrizes que me enfeitou

As águas do Rio Preguiça me acariciam,

Sinto-me livre sem perigo,

Penso e sinto a água que passa,

Como o amor que passou um dia,

E dor que também se foi um dia

E a cicatriz que trago em minha alma.

Como o Rio Preguiça posso progredir,

Dia a dia com o meu tempo marcado,

Livrando-me do que a mim foi vulgar.

André Zanarella 05-05-2014

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 05/05/2014
Reeditado em 30/08/2018
Código do texto: T4795510
Classificação de conteúdo: seguro