cada poema que pego é extensão da vida que olho

cada poema que pego

é extensão da vida que olho

dialogando, eu o amarro a mim:

atados estamos.

e mesmo que não haja mais carne a qual eu possa chamar de minha

os laços e nós que eu faço

penduram o meu eu

e me balançam e me impulsionam pra outras vidas

onde todos os amarrados feitos

ainda que amarrados

libertam

Isabella Narcizo
Enviado por Isabella Narcizo em 05/05/2014
Código do texto: T4795091
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