cada poema que pego é extensão da vida que olho
cada poema que pego
é extensão da vida que olho
dialogando, eu o amarro a mim:
atados estamos.
e mesmo que não haja mais carne a qual eu possa chamar de minha
os laços e nós que eu faço
penduram o meu eu
e me balançam e me impulsionam pra outras vidas
onde todos os amarrados feitos
ainda que amarrados
libertam