Diante do eu

Prefiro o silêncio, nem percebo a gritaria que ele faz quando ouço meu silêncio, que de mudo não tem nada.

Talvez a monotonia de tantos outros seres reagem tão frustrados, que nele se agarram e causam alvoroço de umas tais línguas que meu idioma não consegue entender.

Tão eu quanto você, mas de quem eu sou e quem é você?

Diante do eu, que me curvo ao seu eu, presença onipotente, das mais belas mentes, que educam o silêncio e sussurram como teu.

Negra Índia
Enviado por Negra Índia em 05/05/2014
Código do texto: T4795058
Classificação de conteúdo: seguro