Diante do eu
Prefiro o silêncio, nem percebo a gritaria que ele faz quando ouço meu silêncio, que de mudo não tem nada.
Talvez a monotonia de tantos outros seres reagem tão frustrados, que nele se agarram e causam alvoroço de umas tais línguas que meu idioma não consegue entender.
Tão eu quanto você, mas de quem eu sou e quem é você?
Diante do eu, que me curvo ao seu eu, presença onipotente, das mais belas mentes, que educam o silêncio e sussurram como teu.