Do Silencioso Amor

Perdão, pela mudez!...quando não sei como faço

para desatar o nó que me prende ao medo...

quando prendo a voz do meu amor, com um laço

que o tempo desata, mais tarde ou mais cedo.

Perdão pelo silêncio!...com o qual te abraço

quando diz o que sente...e sinto em segredo...

por tirar o doce desse meu amor-palhaço

que só te faz sorrir...se não se cala, azedo.

Perdão, quando a voz que transmite meu calor

se contrai!...em um rio de silêncio (congelada)...

quando precisa de fogo e não digo nada

e quem te queima é o grito frio da dor...

Perdão, quando falo (sem palavras) meu amor!...

num coração que grita...mas de boca calada.

04-05-2014

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 05/05/2014
Reeditado em 11/12/2015
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