MINHA MÃE!

Minha mãe, quando eu nasci

Trazia o dom de te amar

Porque ao estar perto de ti

Mil carinhos, te pedi

Sabendo que os ias dar!

Mãezinha do coração

Comigo já não te tenho

Mas hoje minha razão

É mais forte que a emoção

Que entregar-te um verso…eu venho!

Moras na minh`alma, agora

Bem juntinho do meu peito

Que a tristeza que me explora

Eu quero mandar embora

Para viver satisfeito!

Mas sendo muita a saudade

Desses teus beijos sentir

Eu fico na ansiedade

Perdendo até a vontade

De às vezes…querer sorrir!

Teu colo, que me afagava

Teus braços que eu queria

O xaile que agasalhava

E a canção que me cantava

Enquanto eu adormecia!

Ah! Tempo que é tão ingrato

Que tudo nos rouba à gente

Que somente o teu retrato

Funciona como relato

De um amor que ainda se sente!

Um mundo que me entregaste

Antes de dizer-te adeus

Ao saber que me adoraste

Foste-me fiel, e juraste

Teres-me junto a ti nos céus!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 05/05/2014
Código do texto: T4794569
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