MINHA MÃE!
Minha mãe, quando eu nasci
Trazia o dom de te amar
Porque ao estar perto de ti
Mil carinhos, te pedi
Sabendo que os ias dar!
Mãezinha do coração
Comigo já não te tenho
Mas hoje minha razão
É mais forte que a emoção
Que entregar-te um verso…eu venho!
Moras na minh`alma, agora
Bem juntinho do meu peito
Que a tristeza que me explora
Eu quero mandar embora
Para viver satisfeito!
Mas sendo muita a saudade
Desses teus beijos sentir
Eu fico na ansiedade
Perdendo até a vontade
De às vezes…querer sorrir!
Teu colo, que me afagava
Teus braços que eu queria
O xaile que agasalhava
E a canção que me cantava
Enquanto eu adormecia!
Ah! Tempo que é tão ingrato
Que tudo nos rouba à gente
Que somente o teu retrato
Funciona como relato
De um amor que ainda se sente!
Um mundo que me entregaste
Antes de dizer-te adeus
Ao saber que me adoraste
Foste-me fiel, e juraste
Teres-me junto a ti nos céus!