Da Poesia Rupestre Idiossincrática

De um verso idiossincrático

uma confissão metamórfica

de uma alma de passado drástico

que viveu vidas antropomórficas.

E da semelhança uma subvenção

de estirpe divina à evolução

do ser que do casulo se libertou

para experimentar a dor do coração.

E os dias passaram ininterruptos

e o espírito vislumbrou maneiras

e os devaneios foram analogias

e na ampulheta a noite no grão de areia.

Foi então que nasceu a rupestre poesia

desenhada na parede da caverna

descoberta pela antropogenesia

então rimada de maneira controversa.

E o homem rústico fez-se poeta

quando à noite assistiu a música do fogo

então rolaram os dados, começou o jogo;

e a vida seguiu seu curso como um rio.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 03/05/2014
Código do texto: T4792334
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