Vida do cabresto
Não aguento mais
o dia-a-dia
Que não se desfaz.
Empurrando,
Aos trancos e barrancos
Tirando o prazer
Deixado apenas o pranto.
O que fora bom
Tornou-se apenas um objeto
Agora vazio e supérfluo.
Objetivo orçado, mensurado
em extremo valor
Agora não é mais do que apenas labor.
Uma leitura, deixou de ser...
A musica, deixou de ser...
O conhecimento...deixou de ser...
São agora parâmetros, rótulos
Metas e imposição...
Dizendo
"Não viva pelo prazer,
Viva pela obrigação"