Monótona Letargia

Ritmada e lentamente a chuva batia

No telhado da casa em que eu havia

E no lúgubre silêncio da moradia

O som se propagava e se repetia.

A fantasia inundava-me a vigília

E eu insone, não dormia.

Apenas pensa naquela guria,

No jeito de anjo daquela vadia.

E a noite, assim, se perdia

Numa monótona letargia

A chuva passava, feito magia,

Pássaros cantavam... Amanhecia!

Mallmith
Enviado por Mallmith em 08/05/2007
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