Monótona Letargia
Ritmada e lentamente a chuva batia
No telhado da casa em que eu havia
E no lúgubre silêncio da moradia
O som se propagava e se repetia.
A fantasia inundava-me a vigília
E eu insone, não dormia.
Apenas pensa naquela guria,
No jeito de anjo daquela vadia.
E a noite, assim, se perdia
Numa monótona letargia
A chuva passava, feito magia,
Pássaros cantavam... Amanhecia!