Fio Da Vida

No Instante em que parei de respirar percebi que meu autocontrole e minha autoconfiança estiveram por um tempo fora de mim.

Nossa! Respirei profundamente e me contive, não pude gritar apenas explanar, falar singularmente letra por letra cada qual pelo semblante da minha sobrancelha que não parava de dar tiques nervosos e atrapalhava meu ego.

Meu amor próprio nessas horas estimava-se sumido, meu guia de visão era apenas os ouvidos que ouviam passos pesados e gotas de lágrimas espalhadas ao meu redor.

Meu espaço era tão pouco, mediante a tudo que já vivi.

Senti um frio horrível pelas minhas entranhas, até mesmo digo profundamente ESPINHAS.

Não pude sentar, não pude beber, não pude comer.

Então resolvi abrir a lápide da minha história e saltar para fora do meu túmulo.

Quando o feito assim o fiz, descobri que algumas pessoas estavam vivendo suas vidas sem mim.

Sai correndo, gritei, chorei e implorei por atenção, mas já era tarde, meu orgulho havia me matado, me enterrado e me esquecido.

Negra Índia
Enviado por Negra Índia em 30/04/2014
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