Dia-a-dia
Uma fresta de sol na janela,
Acordo e tímida, vou até ela.
Sorrio, suspiro, serena;
Como é lindo o amanhecer!
É um novo dia que ordena:
__Cumpre o teu dever!
Se vires espinhos ásperos
Ferir o rosto de um irmão,
Suaviza esta dor perversa,
Pondo-lhe fé no coração.
Na estrada longa e escura,
Supera a dor do espinho,
De mãos dadas com a paz
Ajuda teu irmão sozinho.
Ao término do dia, grata,
Feliz e louca de alegria,
Uma prece a Deus evoco;
Grata e pedinte de novo…
De Graças para um novo dia!
RJ-Outubro-1977
Editado em "Veleiro de saudades" 2011
“O poema, é a pétala desfolhada do coração do poeta”