PAZ DO SÁBADO
Fumaça
é fumo amarelinho. Fubá e açúcar
grosso nas bruacas do rosilho
Onze cavalos, o canto do couro
o bater de cascos na terra dura do Pericó
no trote as letras caem de pouca palavra
tufo de seca erva no destino dos ventos
O rio, o rio sangue dos penhascos
subindo até o pelego
Rumor de grotas e o silêncio noturno
do cemitério caboclo
cancela
de eternidades guardada pelos lagartos
E a infante alma encoberta pelas águas crescendo
lentamente no interior de um peixe