VÁ
Tens o que queres
Então veja
O que deixa
Em cima da mesa
Mesma dolência
Nada
Cativante dos tempos
Memoriais
Da construção
Destruição
Risos
Temporão
Casos infinitos
Pra cultivar
Aos outros que dirão
Que a semente diferente
Não é um ente
Por que o broto
É de uma cor imprevista
Que a vista tornou vulgar
Apenas vá
Não era isso
Por isso
Ainda deixa
Está firmeza de “estar”
Sala que olhas
Querendo sentar
Aproxime a distância
Conversa estranha
Pode despertar
Aqueles rasos volumes
De um olhar
Que diz outra coisa
Folha que escreve
Até breve
Então vá.