Boemia

Por ser eu boêmio

Sempre me vi festeiro

E por consequência do ato

Minha vida quase eu fracasso

Dos tragos que andei bebendo!

Quase perdi minha casa

Minha esposa e meus filhos

Pois todo dinheiro que vinha

Ele com gosto eu bebia!

Mas um dia minha amada

Depois de sentir-se sozinha

Encostou-me na parede

__Ou tu para de beber.

Ou dividimos as redes!

Vou confessar a vocês

as dificuldades que tive

Pois meu sangue de boêmio

Era forte

E das noitadas

Queria viver...

Sem pensar em quase nada.

Porém o amor de mulher

aquela que escolhi

Pra viver sempre aqui

Nem de longe me deixava

Também meus versos

ligeiros, livrou-me do desespero

De viver sem minha casa.

Hoje é difícil eu sei

tenho que afastar de vez

o gosto da boêmia.

Então entrego feliz

Aquele desassossego

E minha alma

a poesia!

ARLETE KLENS
Enviado por ARLETE KLENS em 29/04/2014
Código do texto: T4788191
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