Boemia
Por ser eu boêmio
Sempre me vi festeiro
E por consequência do ato
Minha vida quase eu fracasso
Dos tragos que andei bebendo!
Quase perdi minha casa
Minha esposa e meus filhos
Pois todo dinheiro que vinha
Ele com gosto eu bebia!
Mas um dia minha amada
Depois de sentir-se sozinha
Encostou-me na parede
__Ou tu para de beber.
Ou dividimos as redes!
Vou confessar a vocês
as dificuldades que tive
Pois meu sangue de boêmio
Era forte
E das noitadas
Queria viver...
Sem pensar em quase nada.
Porém o amor de mulher
aquela que escolhi
Pra viver sempre aqui
Nem de longe me deixava
Também meus versos
ligeiros, livrou-me do desespero
De viver sem minha casa.
Hoje é difícil eu sei
tenho que afastar de vez
o gosto da boêmia.
Então entrego feliz
Aquele desassossego
E minha alma
a poesia!