Jubileu

O som do jubileu

chega ao meu quarto.

Leva a alma do menino

a tantas outras quermesses

- não importava o santo –

tudo era paródia

comparado às luzes,

quentões, folguedos e roletas.

O coelhinho, pobre de medo e frio,

era meu padroeiro preferido:

em qual número de várias

casinhas ele entraria?

E a vida era simples assim

e tudo acabava no assado

de qualquer barraquinha.

Leonardo Lisbôa,

Barbacena, 29/04/2014.

Poema para Ange

de Lo.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 29/04/2014
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