Pautas de Agonia
Não consigo mais escrever o óbvio
No óbito das minhas letras diárias
Velei o lirismo suicida, o pleonasmo
Com meu verso último reguei rosas.
Roucos nos palcos e poetas loucos
Declamam suas rimas encharcadas
De dor nos ventres das almas frias
Pautas de agonia e gastas poesias.
Não escrevo entendendo ser falso
O tom das cores, pétalas de flores
As juras dos amores decompostos
Impostos debitados na mente seca.
Comi minha fome, bebi minha sede
Despedi meu adeus, guardei o favo
No pote de mel, bravo, meu poema
Travou luta de vida e rito de morte.
Não consigo mais escrever o óbvio
No óbito das minhas letras diárias
Velei o lirismo suicida, o pleonasmo
Com meu verso último reguei rosas.
Roucos nos palcos e poetas loucos
Declamam suas rimas encharcadas
De dor nos ventres das almas frias
Pautas de agonia e gastas poesias.
Não escrevo entendendo ser falso
O tom das cores, pétalas de flores
As juras dos amores decompostos
Impostos debitados na mente seca.
Comi minha fome, bebi minha sede
Despedi meu adeus, guardei o favo
No pote de mel, bravo, meu poema
Travou luta de vida e rito de morte.