NO DIA EM QUE EU MORRER!

Quando chegar o meu dia

De para o além partir

Fica toda a nostalgia

Da minha doce poesia

Entregue sempre a sorrir!

Nessa hora eu pretendo

Que ninguém chore por mim

Pois se há coisas que entendo

A elas mesmo me rendo

Desculpem…eu sou assim!

Só quero somente levar

Um poema no caixão

A esp’rança de encontrar

Quiçá em algum lugar

Vida…alma e coração!

Mas se um só gemido se ouvir

Da urna, saindo a sós

Devo ser eu a pedir

Para de novo se abrir

As cordas da minha voz!

Nesse instante sombrio

Nem os sinos tocam mais

E a água lá do rio

Vai perdendo todo o brio

Pois de mim não há sinais!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 29/04/2014
Código do texto: T4787711
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