SALMO TORTO

Ao soar dos sinos,

despertam as almas

Dilatam seus ímpetos frente ao calvário.

Secam-se as lágrimas,

tal qual corações em solo ao porto.

Sentimentos aduaneiros,

Completo em vastidões.

A mão que acena,

agoniza ao horto.

A que afaga não fere,

feito brisa que entorta mas não quebra.

Pois que um dia não haverá mais nada...

Nem mesmo o vazio.

Apenas vida,

Que será considerada como nada.