Paz antiga

És hoje como o vento que passa

E deixa eternas cócegas.

És hoje um sonho que se apaga

E que para sempre deixa marcas.

Eu devo ser o ser mais tímido do mundo.

Cuidado ao dizer o que pensa:

Não é todo mundo que me encontra

Nessas atitudes sem jeito que componho.

E tu me encontraste...

Eu sou o único culpado por isso.

Porém isso não quer dizer

Que eu não sinto nada.

Eu sinto muita coisa,

Muita coisa...

Não digas que não tenho sentimentos

E nem desejos.

Isso eu te peço

Com toda a ternura do mundo.

Cala e fica por perto.

É bem melhor...

E, por favor...

Não me peças para viver

Enquanto te distancias,

Isso é loucura -

Pedido em vão.

Pois tua companhia é a única condição

Que, nesse mundo,

Torna-me permissível a vida.

Não te vejo mais nos meus dias,

Mas te encontro - linda como sempre -

Em cada estrela e sonho destas noites...

28/04/2014

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 28/04/2014
Reeditado em 25/08/2014
Código do texto: T4786963
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