Sapeca
A imagem que mais gosto de ti é quando te mostras,
Exatamente como és e que poucos conhecem, sapeca,
Quando te despes e te apresentas para mim, moleca,
Na plenitude da mulher linda que nunca se prostra.
E a cada vez que te despes de tua imagem austera,
E que te mostras, somente para mim, como tu és,
Quando beijo teus lábios, teus seios, coxas e pés
E deixas fluir teus contidos instintos de fera.
E transmudas-te, és simultaneamente anjo e demônio,
A me conduzir para paragem até então desconhecida,
Em que não sei se anseio pela morte ou se pela vida,
Espargindo no ar e me inebriando com teus feromônios.
Quando retornamos desta viagem que empreendemos,
A cada vez mais profunda em busca de nós mesmos,
Sinto que vagamos por locais floridos, não ermos,
E os momentos efêmeros são eternos, nós os vivemos.
A imagem que mais gosto de ti é quando te mostras,
Exatamente como és e que poucos conhecem, sapeca,
Quando te despes e te apresentas para mim, moleca,
Na plenitude da mulher linda que nunca se prostra.
E a cada vez que te despes de tua imagem austera,
E que te mostras, somente para mim, como tu és,
Quando beijo teus lábios, teus seios, coxas e pés
E deixas fluir teus contidos instintos de fera.
E transmudas-te, és simultaneamente anjo e demônio,
A me conduzir para paragem até então desconhecida,
Em que não sei se anseio pela morte ou se pela vida,
Espargindo no ar e me inebriando com teus feromônios.
Quando retornamos desta viagem que empreendemos,
A cada vez mais profunda em busca de nós mesmos,
Sinto que vagamos por locais floridos, não ermos,
E os momentos efêmeros são eternos, nós os vivemos.