Por que mentes?
Por que mentes para ti mesmo nestes momentos
E procuras ver nos versos que ora te componho,
A imagem de outra mulher, como se em um sonho,
A quem me entrego total, repleto de sentimentos?
Por que procuras não te reconhecer em minhas rimas,
Insinuando nelas ver a face alheia, não a tua,
Se sabes que sempre me acompanha tua imagem, nua,
Há décadas, por ti ansiando, por mais que me oprimas?
Bem sabes que não sinto o sabor em outros beijos,
E que outras carícias não mais me causam frenesi,
Que para mim nem mesmo existe vida distante de ti,
Que somente tu me repletas, ao saciar meus desejos.
Que ninguém, jamais, preencherá teu sacro espaço,
E que é completamente dispensável este ciúme
Que ora manifestas, pois a ninguém direi os queixumes
E que, por todo o sempre, és presente em tudo que faço.
Por que mentes para ti mesmo nestes momentos
E procuras ver nos versos que ora te componho,
A imagem de outra mulher, como se em um sonho,
A quem me entrego total, repleto de sentimentos?
Por que procuras não te reconhecer em minhas rimas,
Insinuando nelas ver a face alheia, não a tua,
Se sabes que sempre me acompanha tua imagem, nua,
Há décadas, por ti ansiando, por mais que me oprimas?
Bem sabes que não sinto o sabor em outros beijos,
E que outras carícias não mais me causam frenesi,
Que para mim nem mesmo existe vida distante de ti,
Que somente tu me repletas, ao saciar meus desejos.
Que ninguém, jamais, preencherá teu sacro espaço,
E que é completamente dispensável este ciúme
Que ora manifestas, pois a ninguém direi os queixumes
E que, por todo o sempre, és presente em tudo que faço.