Testemunha

A única que restou,

para testemunhar

que havia

gente

que ria

que chorava

que vivia

que amava

foi a flor,

o lírio,

em último

delírio

de enfrentar

os dentes famintos

da escavadeira

como ponto

de Luz Amarela.

O Amor a Ela

(família que ali morou)

Leonardo Lisbôa

Barbacena, 28/04/2013

Poema para Ange

de Lo.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 28/04/2014
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