A PÁ E A VASSOURA!
Passo o dia a varrer
Desde manhã à noitinha
Varro o chão e o que houver
Mesmo com o meu sofrer
Mas nunca ando sozinha!
Apanho pois, fragmentos
Para então deitar no lixo
Passo mil e um tormentos
Negam os meus sentimentos
E ainda apanho bicho!
Algo me faz regalar
E às vezes me aligeira
Quando o pó, vou apanhar
Já tenho pra me ajudar
Ali uma companheira
Feita de ferro ou plástico
Tem comigo, utilidade
Parece até ser sarcástico
No entanto é fantástico
Limparmos a sujidade!
Eu, a vassoura aramada
Não quero ter fama de má
Sem a amiga serei nada
Prá casa, estar asseada
Tem que existir uma pá!
E as duas juntamente
Varremos tudo no fundo
Se uma estiver “doente”
Logo outra vem certamente
Aclarar os males…do mundo!