A PÁ E A VASSOURA!

Passo o dia a varrer

Desde manhã à noitinha

Varro o chão e o que houver

Mesmo com o meu sofrer

Mas nunca ando sozinha!

Apanho pois, fragmentos

Para então deitar no lixo

Passo mil e um tormentos

Negam os meus sentimentos

E ainda apanho bicho!

Algo me faz regalar

E às vezes me aligeira

Quando o pó, vou apanhar

Já tenho pra me ajudar

Ali uma companheira

Feita de ferro ou plástico

Tem comigo, utilidade

Parece até ser sarcástico

No entanto é fantástico

Limparmos a sujidade!

Eu, a vassoura aramada

Não quero ter fama de má

Sem a amiga serei nada

Prá casa, estar asseada

Tem que existir uma pá!

E as duas juntamente

Varremos tudo no fundo

Se uma estiver “doente”

Logo outra vem certamente

Aclarar os males…do mundo!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 28/04/2014
Código do texto: T4786281
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