OLHANDO
Existia nele o roteiro pro céu
Que ditava um rumo pra vida
Simples era desfrutar da vista
Ao olho nu sem lentes ou véu
Adentrando-se por constelações
Cruzando as estrelas e nebulosas
Sem nuvens de algodão gostosas
Das várias galáxias de tentações
Via-se Beta do Cisne a cada segundo
Na carta celeste traçada numa era
Sem tanta insanidade que se espera
Assim só observava o céu mais profundo
Se ficasse mirando o fim do seu mundo
De dentro dos olhos dela.