[ anjos e demônios ]
[ anjos e demônios ]
André Francisco Gil.
27/04/14.
Humanizada termina a visita noticiada e escancarada volta
som da canção diária a verdade angelical e diabólica do voo
rosto com sorrisos,qualquer paz na angelidade da lavagem
morrer em companhias alegres com olhos de sobreaviso e revolta
querendo voar volta a rasgar o dorso com suas asas
escancara-se como anjo na angelidade de seus atos e mensagens
a paz não avisa quando a notícia verdadeira chega
essa visita diária não tem qualquer olhar
um rosto alegre terminado em canção
em companhias humanas,sons e risos…
últimos timbres de gritos das guerrilhas no transbordo solene das ações mundanas
rindo de batidas e de trava-tristezas dadas na maldade das bestas humanas
visão do coração a alma destruída na condenação (ruína),a pele da felicidade é arrancada sem misericórdia no caminho das mixórdias
podridão antiga na chegada dos sentimentos incompletos e gigantescos nada floríneos
mundo da morte num caminho desflorido
ação de bondade gigantesca misericórdia
completa felicidade numa solene maldade
sentirá na pele o que não mata transborda ou engorda ou endoida
a alma chega repleta de tristezas e de guerras íntimas
o coração antigo é travado e está nas últimas
no timbre choroso e na podridão de sua visão mesquinha
saída batida quase dor quase angelical com rosas de cor cobre
meio embassado meio boçal de bossa e gargalhas que arrepiam
pássaros vermelhos de asas arrepiadas
malditas gralhas infernais
densa fossa cheia de bosta onde se ressuscita num mergulho o terror
amor num mar de nojo num mar sem fim de desgosto e nova escuridão
amor ressuscitado ressurecto em rosas vermelhas de sangue
pássaro de cobre de prata de ouro de bronze mergulha no mar do esquecimento
anjos com asas e auréolas são nojentos
a dor me arrepia sabendo que o fim será repleto de caos e terror
quase um nó na garganta de quem gargalha
a fossa é nova e a bossa é batida
meio perdido na densa escuridão não se vê a saída…