ODE A UMA JERSINHA

Homens recolhem vacas no final das tardes

Remoendo pasto da véspera

a jersinha segue mansa o trajeto

imposto pela corda

Cores crepusculares

e o brilho da primeira estrela

completam a aura de momento único

A humanidade esperou demais

até Nietzsche

Para dar conta que estes animais

precisam ser abraçados

luiz cezare vieira
Enviado por luiz cezare vieira em 27/04/2014
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