ODE A UMA JERSINHA
Homens recolhem vacas no final das tardes
Remoendo pasto da véspera
a jersinha segue mansa o trajeto
imposto pela corda
Cores crepusculares
e o brilho da primeira estrela
completam a aura de momento único
A humanidade esperou demais
até Nietzsche
Para dar conta que estes animais
precisam ser abraçados