Luz Eterna
No silencio do cosmos
Surge a Luz que tudo alcança
O medo, a indiferença, a esperança
Deixa que os raios sigam sem direção
Espalhando-se ate a eternidade
Como a presença da realidade
Frente às manobras da ilusão
Em meio ao firmamento
A Luz se estabelece
Entoando uma prece
Como poema dos anjos
Então o céu iluminado
Abraça o tempo assustado
Através de seus arranjos
Nos confins do infinito
Eis que soa bendito
O som da mais pura inocência
Desta sonoridade
Surgiu a humanidade
Num ato de benevolência
Assim começa a história
Nem sempre coberta de glória
Mas com determinação
A vida evoluiu
Quando o Homem emergiu
Em meio a Luz da Criação!