Luz Eterna

No silencio do cosmos

Surge a Luz que tudo alcança

O medo, a indiferença, a esperança

Deixa que os raios sigam sem direção

Espalhando-se ate a eternidade

Como a presença da realidade

Frente às manobras da ilusão

Em meio ao firmamento

A Luz se estabelece

Entoando uma prece

Como poema dos anjos

Então o céu iluminado

Abraça o tempo assustado

Através de seus arranjos

Nos confins do infinito

Eis que soa bendito

O som da mais pura inocência

Desta sonoridade

Surgiu a humanidade

Num ato de benevolência

Assim começa a história

Nem sempre coberta de glória

Mas com determinação

A vida evoluiu

Quando o Homem emergiu

Em meio a Luz da Criação!

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 05/09/2005
Código do texto: T47850