CODINOME MALÍCIA

As formas vem e vão

Não sei mais

Onde irão

E por vezes dirão

Sempre

Depois do verão

Adormecer dentro de nós

Faça sua pose

Controle minha dose

Com zelo transformo

Sua doce cintura

Agora vazia

Me pede um crime

Seguro firme

Seu cabelos

São teias

Sou a vítima a ficar

Andante

Pensante

Delirante

Faça sua aposta

Nesta mesa de bilhar

Saiba ser impar ou par

Saiba chegar ao fim

Minha dose ainda degela

Derretendo-me

Prefiro entrar fervendo

Do que amar-te

A pleno inverno

Só depois de ver

Seu inferno queimar

Por inteiro

Talvez iremos passear

Num veleiro

A beira mar

Ancorado

Pra não vagar pelos dias

Somos vampiros

Extremistas

Sugamos tudo que somos!