Meu
O meu querer é aterrado no colo
É o som do violão na triste tarde
É o corpo da canção no espírito
É o dorso da volúpia do covarde.
O meu atrever é alterado no dolo
É meia palavra que não se basta
É a casta freira e nua sexta feira
É a casca da fruta, doce na pele.
O meu prazer é extasiado no polo
É a serpente que não usa o dente
É o doente mental, o fulano de tal
É a calma do mal, a morte normal.
O meu nascer é fabricado no solo
É o barro vivo nas mãos de Deus
É o sarro de Adão, a grávida Eva
É o jarro bizantino, cacos no chão.
O meu querer é aterrado no colo
É o som do violão na triste tarde
É o corpo da canção no espírito
É o dorso da volúpia do covarde.
O meu atrever é alterado no dolo
É meia palavra que não se basta
É a casta freira e nua sexta feira
É a casca da fruta, doce na pele.
O meu prazer é extasiado no polo
É a serpente que não usa o dente
É o doente mental, o fulano de tal
É a calma do mal, a morte normal.
O meu nascer é fabricado no solo
É o barro vivo nas mãos de Deus
É o sarro de Adão, a grávida Eva
É o jarro bizantino, cacos no chão.