Raias da felicidade
Curvas perigosas são as suas
Mantendo as sob finas vestes
Numa escalada visual quase seminua
Alcançarei o íntimo do seu Everest.
Deixei passar a doce sensação
Que vivesse ali algum perigo
E não pude ler suas pequenas mãos
Fiquei apenas a beijar o seu lindo umbigo.
Dali partiu pelas raias da felicidade
Havia um cheiro sensual por muito perto
Corria pelo seu corpo muita suavidade
Sem direção num rumo incerto.
Embebi de sal naquele teu suor
Ficara a sorrir minha grande alma
Em qual velocidade seria melhor
Naquele momento em que eu perdia a calma.
Ignorei as curvas e passei direto
São tantos pontos prestes a escalar
Um corpo lindo da base ao teto
Uma virgem miragem para se amar.
Com relevos nítidos em beleza pura
Um cálice frágil esperando vinho
Um desenho perfeito uma criatura
Suave suor que beberei sozinho.
Francisco Assis silva é poeta e militar
Email: assislike@hotmail.com