Doce colibri

Eu te amo, doce colibri,

Que atravessaria o deserto por ti

Para trazer em uma garrafa água do Oásis

E matar a minha sede de amor

A minha dor de amar-te tanto.

Monges, Santos, Eremitas, Querubins

Livra-me do pranto de sangue

Que escorre do meu ser dilacerado.

Quero ser o seu Querelle, marinheiro audaz

Que navegaria por mares dantes navegadas.

E atravessaria o Canal de Suez,

Que faria o impossível dos impossíveis

Por um beijo teu.

Já foste mais amada?

Mais idolatrada?

Rainhas do Egito, deuses do Nilo, gladiadores de Roma,

Estou ficando louco, cego de amor, nessa noite sombria,

Nessa madrugada fria,

Nessa cama vazia.

Tô cansado, é tão tarde,

Me salvem da dor da saudade.

Tony Bahi@.