ESTÓRIA NOSSA DE CADA DIA.

Lá longe um redemoinho,
camurião sobe no meio,
a poeira é cor da terra,
ela é a terra moida ,
 poeira e o vento se misturam,
morrem no meloso,fica
dormindo nas folhas,só
vão embora na primeira chuva,
seu Jaconias vem sobre a
poeira,a andadura de seu
cavalo excita a poeira,poeira
excitada sobe que uma beleza,
lá vem seu Jaconias,adornado
de um pelego vermelho, o céu
tem um fenda azul,só uma fenda,
o resto esta da cor da solidão,
reza tira força do camurião,
água tira da poeira,reza lava
impurezas da alma,água das folhas
 estrada,lá vem seu Jaconias,
a porteira bate,o batente é forte,
ela volta,três,duas ,uma,fica quieta,
muda e surda,o cão ladra,nem
levanta,Jaconias é de casa,
o cão conhece o cheiro da dignidade,
um chamado,oh de casa! E a casa
sai pela porta,aperto de mãos,
sorrisos sinseros,Luquinha esse
é titio Jaconias! A casa se recompôs,
a alegria esvai-se pelas janelas,
alegria e vida se confunde,
o cavalo está num suave repasto,
Jaconias nos braços da familia,
a poeira esta deitada na estrada,
o camurião se foi,ele depende do
vento para manter vivo o
folclore.


  

 
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 23/04/2014
Reeditado em 23/04/2014
Código do texto: T4779445
Classificação de conteúdo: seguro