Hoje,

E hoje não tem hora,
Se são dez ou onze da noite,
Se são quize pra meia-noite,
Liberdade pra pintar como posso,
Escolhi ser oudado,

Minha expressão vem de tudo,
Longe da realidade,
Nesse minuto,
Sou cego,surdo,
E mudo,
De fora esqueço,
De lá desapareço,

Ligado no teclado,
Como é bom,
Tomar chá de sumiço,
Sair da chatisse dos compromissos,
Da mesmisse de sempre,
Viajar sentado num vício,
De fato,
Consciente e contente,
Mergulhado no abstrato,
Acostumado a se render,
Aos próprios caprichos,
Convencido de ser,
Um  poeta solitário,
Só por gostar ,
E não por querer,

Marcia Carriles.

 
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 23/04/2014
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