- tapete -

-tapete –

André Francisco Gil.

22/04/14.

Se converte ao cântico e apetece fechado num cômodo

corpo de quem veio afim de detonar minas e embalar

mesquitas plenas em planos de plenitude

de sonhar com seres e corpos com testa descentralizada

tua sapequice solteira o converte em corpo rezado sentado no chão

ri o ser com testa de pai de teerã e pés no chão sem tapetes bordados

nativa ela pisa em chão firme e na mesquita o tapete persa acaricia

quedada assim a matéria ausente de abraços e acolhimentos tece os

primeiros encantos

e meninando ela é chão agora onde o tapete sobre o chão se abre

choro esse corpo e me sorri esse corpo nativo de tapete colorido

de meninice perambula inteiramente por esse corpo presente com coração e alma

teu brincar lembra um chão convertido de sons e pés

sopro caído de sua boca,helena pequena,testa as vozes que não falam de operetas

serelepe lagarto em toda pedra sombrinha assim passseios

teu chão é forrado de tapetes naquela religação de murmúrios ajoelhado no chão dentro do templo

passeia por sobre tapetes no chão da prostração onde se escurraça todos os pecados e onde se raspa todos os pelos…

gilfrand
Enviado por gilfrand em 22/04/2014
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