Eu e a liberdade
Enfim te encontro
Minha sonhada desejada
Febril liberdade
Quanto sonhei tê-la nas mãos!
E agora “cheio de dedos”
Não sei te tocar
Não me lembro como era
Nem sei se já te conhecia
Mas morria de angustia
Por não vê-la perto de mim
Hoje, enfim, abro a janela
Vejo o mar, as gaivotas
Sinto teu perfume suave
Espero que não fujas
Fique por perto, sem entrave
Ou se vá embora de vez, liberdade!
Aqui estarei sem saber na verdade
Se foi pior sonhar contigo
Ou tê-la aqui como um castigo...