Nu’a mata

Nu’a mata ardorosa,

Uma bela donzela,

Tal qual Cinderela,

Co’ um jeito dengosa —

Nua ali, mui formosa!

Olhou-me nos olhos,

À margem de abrolhos,

Co’ um ar de gracejo,

— Cheia de desejo,

Além dos meus olhos!

A mata era enorme,

Uma imensa floresta,

Que assim manifesta

U’a luz multiforme,

Tudo nos conformes!

E a bela donzela

Tirava a lapela,

Assim, pouco a pouco,

Que me deixou louco,

Mui louco por ela!

Pacco

Pacco
Enviado por Pacco em 21/04/2014
Código do texto: T4777068
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