O ANJO BERNARDO
A cidade paternalizava ,
afagava, amava o coração
solitário, mas cheio de amor,
quanto desamor, quanta dor.
O carinho estava em desalinho,
desafeição paterna,
sua madrasta, seu inferno.
A cidade se compadecia,
só seu pai não percebia.
Criança brilhante, um diamante,
que desperdício, uma vida desdenhada,
apenas um transtorno na ambição
de ganha o milhão.
A criança só queria amor, um lar,
um afago sem o gosto amargo
da indiferença do desamor, da dor.