Paradoxias
Queria gritar ao mundo que já não mais procuro
Encontrar a liberdade, pois a encontrei em ti,
E a encontrei quando prisioneiro em teus braços,
Em teu abraço, em teu regaço, num canto escuro,
Neste momentos inesquecíveis que contigo vivi,
A vagarmos perdidos, encontrados no real espaço.
Queria gritar ao mundo que nestes momentos
De êxtase, em que senti teu coração palpitar
De encontro a meu peito, contido em minha mão,
Em que nos perdemos, repletos de sentimentos,
A conjugar em todos os tempos o verbo amar,
A declinar em todas as línguas o sentido da paixão.
Um amor assim tão puro sobreviverá, paradoxia
Que professávamos vivendo aqueles instantes,
Infensos ao mundo que nos circundava, uno tornados.
Hoje vejo que nem mesmo a mais pura poesia,
Que nos manteve namorados, amados e amantes,
Resistiu aos reclames de tua vida ... e hás capitulado.
Queria gritar ao mundo que já não mais procuro
Encontrar a liberdade, pois a encontrei em ti,
E a encontrei quando prisioneiro em teus braços,
Em teu abraço, em teu regaço, num canto escuro,
Neste momentos inesquecíveis que contigo vivi,
A vagarmos perdidos, encontrados no real espaço.
Queria gritar ao mundo que nestes momentos
De êxtase, em que senti teu coração palpitar
De encontro a meu peito, contido em minha mão,
Em que nos perdemos, repletos de sentimentos,
A conjugar em todos os tempos o verbo amar,
A declinar em todas as línguas o sentido da paixão.
Um amor assim tão puro sobreviverá, paradoxia
Que professávamos vivendo aqueles instantes,
Infensos ao mundo que nos circundava, uno tornados.
Hoje vejo que nem mesmo a mais pura poesia,
Que nos manteve namorados, amados e amantes,
Resistiu aos reclames de tua vida ... e hás capitulado.