Bem melhor
Bem melhor se tivesses, tempo passado,
Permitido que sucumbisse em minha dor,
Tempo que passava pelo mundo, desolado,
Sem crer em nada, muito menos no amor.
E tu me deste a mão, convidou-me à vida,
Fizeste-me crer de novo na beleza do mundo,
Prometeu-me que não mais haveria despedida,
Convidou-me a imergir em teu imo bem fundo.
E hoje, quando me deixas na praia, náufrago,
De novo só, eu e minhas eternas lembranças,
Deste período vivido a teu lado, de que trago
Os sorrisos incontidos, como fossemos crianças.
A viver de novo este desencanto que me ocorre,
Enclausuro-me em mim mesmo, faço-me asceta,
E deste coração que hoje desconsolado morre,
Reste nada, nem mesmo o sentimento de poeta.
Bem melhor se tivesses, tempo passado,
Permitido que sucumbisse em minha dor,
Tempo que passava pelo mundo, desolado,
Sem crer em nada, muito menos no amor.
E tu me deste a mão, convidou-me à vida,
Fizeste-me crer de novo na beleza do mundo,
Prometeu-me que não mais haveria despedida,
Convidou-me a imergir em teu imo bem fundo.
E hoje, quando me deixas na praia, náufrago,
De novo só, eu e minhas eternas lembranças,
Deste período vivido a teu lado, de que trago
Os sorrisos incontidos, como fossemos crianças.
A viver de novo este desencanto que me ocorre,
Enclausuro-me em mim mesmo, faço-me asceta,
E deste coração que hoje desconsolado morre,
Reste nada, nem mesmo o sentimento de poeta.