REFRIGÉRIO

Vejo tua voz escancarar meu riso

Sinto tua luz embalar meu sono

E até a lucidez desse poeta insano

Delirante voa sobre o encanto amigo

Quantas noites ainda irei cantar?

Com essa alegria a colorir meus sonhos

Anjos trovadores de violinos em punho

Sonorizando a vida do poeta a amar

E quando o poema eu precisei cantar

O teu olhar feliz minha alma iluminou

Como um bálsamo magico de amor

Anunciando os planos que eu quis ousar

Por quanto tempo navegarei teu mar?

Em quantos versos te traduzirei?

Em qual constelação me descobrirei,

Colhendo estrelas para te enfeitar?