Entretantos
Descobri que sou assim, egoísta, mesquinha, buscadora da justiça,
Que atiça aquilo que não acha justo.
Nesse crepúsculo de sonhos, componho meus ideais,
Busco constantemente a paz,
E, assumo ser passional.
Fervilho em pouco,
Tenho um coração que se faz de louco,
Hipertenso, intenso, que nas madrugadas sonha...
Refaz de amor e fantasia, cria uma couraça
Espaça por entre Orfeu
No prazer meu que é a escrita.
Em grande parte da minha vida,
Rascunhar é preciso.
Compasso no traço de um hieroglifos,
Sou as vezes sem miolos, sem razão,
Mas o que é razão, senão a própria opinião de ser a certa?!!!
Convido a todos a decifrar:
Sou Homem, ser humano capaz de errar quando quer acertar.
Tenho medo, guardo segredos mil,
Mando às vezes, pessoas para....
Mando, "beijinho no ombro", para invejosos.
Não entendo o ser humano atual, busca a paz em sua guerra pessoal!
Queria enfim, encontrar os que se foram por mil circunstâncias,
Mas a minha Ciência é vã perto do concreto que escrevo.
Desejo,nos entre tantos, ser reconhecida em minha vida,
Registrar minha felicidade, no simples ler do que eu venha escrever.
Ser feliz. Apagar as cicatrizes que invadem minh'alma.
Acalmar meus anseios.
Amar sem ter fim, saber por fim, a razão de perdoar.
Afinal, matamos a Jesus todos os dias,
E Ele nos perdoa continuamente.
Queria fazer parte da Academia, e um dia
Poder finalmente me reunir aos grandes poetas do passado,
E, é claro, meus poetinhas: Renato Russo, Cazuza ( Agenor de Araújo Neto ).
De certo estão me esperando.
Sou uma castroalvista atual, pedido que liberem os grilhões do homem do século vinte um,
Computadorizado, industrializado, e sem diálogo verdadeiro.
Entre tantos, ainda estou aqui a escrever a você meu leitor,
Com todo meu amor.
Paz e Bem.
Dedico a todos os meus familiares, colegas de profissão, e exs e atuais alunos.
Obrigada, Senhor, pois esta de certa forma, me transforma no que me inspirou.