Alvorada
O silencio espalha-se ao meu entorno
Envolvendo-me como um manto perfumado
Convida-me a perambular pela noite
Entre as estrelas e astros que não dormem...
As nuvens parecem ser adornos
Enfeitando o firmamento prateado
O cosmo não tem fronteiras nem limites
Apenas a tudo consome
Pela janela do escritório deixo que minha alma escape
Voando livre na noite escura
A procura do lugar em que se esconde
A saudade, quando ela nos tortura.
Embalada pela brisa que me alcança
Deixo-me levar entre o tempo e a memória
Há tanto amor enroscado na lembrança
Tantos sonhos que fizeram minha história
As imagens desfilam como uma aventura
Na loucura que embeleza nossa infância...