ONDE ESCOLHEMOS ESTAR

Vida fantasia vazia

feita de máscaras

e purpurinas

Nos altares de comunhão teatral

Há quem assim caminhe

sem saber o que é saudade

Pois quem vive valorizando quinquilharias

Delas a seu gosto se cobre

Teus verdadeiros tesouros lhe fogem

Lá se vão eles levados pelo tempo que

nunca volta

Empoeirados nas horas da saudade doída

Brilho que se apaga, brilho que finda

no olhar, nos olhares, nas linhas da vida

Atolem os desavisados até bem fundo em

suas quinquilharias

Mas diga:

o que lhe valeu nas horas dos teus dias?

Simone Stone
Enviado por Simone Stone em 20/04/2014
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