ONDE ESCOLHEMOS ESTAR
Vida fantasia vazia
feita de máscaras
e purpurinas
Nos altares de comunhão teatral
Há quem assim caminhe
sem saber o que é saudade
Pois quem vive valorizando quinquilharias
Delas a seu gosto se cobre
Teus verdadeiros tesouros lhe fogem
Lá se vão eles levados pelo tempo que
nunca volta
Empoeirados nas horas da saudade doída
Brilho que se apaga, brilho que finda
no olhar, nos olhares, nas linhas da vida
Atolem os desavisados até bem fundo em
suas quinquilharias
Mas diga:
o que lhe valeu nas horas dos teus dias?