Vampira

Como quem não quer nada chegaste,

Sua beleza ofuscou meus olhos e aos poucos me tomou.

Minha espinha está a congelar

Diante de tudo isso que estou a presenciar.

Uma neblina espessa envolve meus pensamentos

Encontro-me perdido em um caminho,

Uma luz vívida, sublime

Cheia de obstáculos a frente, o negro

Sombras vindas de todas as partes.

O sangue que escorre é meu deleite... Vibrante...

A morte nos seus olhos... Fascinante...

Doce abraço que me deu... Meu presente...

Recebo seu veneno... Vida ausente...

Dança da morte, dancemos então.

Eu e você minha vampira.

Raimundo Souza
Enviado por Raimundo Souza em 19/04/2014
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