Perdida
Teu silêncio me invade e me sufoca
Nas horas mortas em que te espero
Em vão...
Não tenho fome, não tenho pão!
Tenho apenas um nome
perdido na multidão
para que possas me encontrar
qualquer dia
em qualquer lugar!
Por dentro sou madrugada fria,
noite sem luar...
Meu navio atracado
num cais imaginário
resiste à tentação da partida...
Ancorada às lembranças,
minha alma fica
encharcada de cachaça barata!
Sinto-me perdida...
mas se me procurares...me achas!