JÁ TINHA SAUDADES!
Faz tempo que eu nada escrevia
Que o meu coração já andava triste
Mas hoje eu quis que fosse este dia
Para me trazer de novo a alegria
Porque um poeta…sem escrever, não existe!
Voltei a pegar na minha caneta
“Voei” lá bem alto no meu pensamento
Soltei as amarras, toquei a corneta
Mas jamais eu quis, receber gorjeta
Que agora ganhei, ainda mais alento!
E este papel, que antes branquinho
Tem dentro de si essências douradas
Deixando transpor imenso carinho
Bordado de um fino azul- marinho
Parecendo sair de contos de fadas!
Então os meus dedos, fizeram sinais
Voltaram a ter, as mesmas raízes
E eu doravante, não os quero mais
A balbuciar palavras banais
Pois tomaram o lugar, ficaram felizes.
Sempre escreverão os ditos da sorte
Fazendo sair da alma, ansiedades
Enquanto não chegue a hora da morte
Ficarei aqui com tal passaporte
Porque dos meus poemas…já tinha saudades!