Homens coléricos
Sob o sol luziam suas madeixas fúlgidas;
Braceletes de ouro, o faiscar das espadas
O seus deuses iracundos enchiam os céus
Trovões e tempestade cortavam o véu
Earls, reis, guerreiros lendários
Resolutos, intrépidos, de alma forte
Com louvor, lograram cumprir seu fadário
Bravura e coragem até no suspiro da morte
Na missa suplicávamos ao nosso Deus:
Protegei-nos, Senhor, dos homens do norte
A esperança esvaía-se, morria lá em cima
Mas ao sul, em Wessex, nós tivemos sorte
Rumores corriam sobre um salão
Com centenas de portas, majestoso, ofuscante
Os guerreiros morriam, mas nunca em vão
Vinho de bétula bebiam vendo o mundo agonizante
Ubba, Ivar e seus exércitos
Feneceram com glória no esplendor da batalha
Com suas cotas de malha, exultam em Asgard
Renasceram com honra no salão, no Valhala